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Os ciclos familiares são como as estações da terra, um constante movimento de semear, cultivar e colher. Assim como o agricultor que prepara o solo, planta suas sementes e aguarda pacientemente pelo fruto, as famílias também passam por fases distintas, marcadas por mandatos, traumas e hábitos arraigados. Assim como o agricultor recebe instrução divina sobre como proceder, as famílias também têm a oportunidade de buscar orientação e sabedoria para romper com padrões negativos e construir um futuro mais promissor. No entanto, muitas vezes, os ciclos se repetem de geração em geração, como sulcos abertos no solo que parecem não mudar. É necessário refletir sobre os padrões estabelecidos, questionar as práticas que não trazem frutos positivos e estar aberto às mudanças. Assim como o agricultor escolhe o lugar certo para plantar cada tipo de semente, as famílias precisam identificar as áreas de suas vidas que precisam de cuidado especial e atenção dedicada. Algumas vezes, os ciclos negativos

Família: quando a situação fica difícil, é hora de agir.

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Jesus conta uma parábola em Lucas 16:1-8 sobre um administrador desonesto que foi demitido pelo seu patrão por má gestão junto aos devedores. Antes de deixar o emprego, ele age de maneira astuta e manipuladora para garantir seu futuro financeiro fora daquele ambiente de trabalho. Embora a história possa parecer estranha à primeira vista, ela contém ensinamentos importantes sobre a interconexão entre dinheiro e relacionamentos interpessoais.


Na visão sistêmica com a qual trabalho, a família é vista como um sistema interconectado em que cada membro afeta e é afetado pelos outros. Da mesma forma, o dinheiro e as finanças são considerados parte do sistema familiar e têm um impacto significativo nas dinâmicas familiares. Percebemos isso quando o poder de decisão é baseado em quem tem mais dinheiro em casa, o que é um erro.


Essa parábola pode ser usada para ilustrar a interconexão entre dinheiro e relacionamentos na família, enfatizando a importância de valorizar as pessoas acima do dinheiro.


Na parábola, o administrador desonesto age de maneira egoísta e manipuladora e é confrontado com a perspectiva de perder seu emprego. Ele decide agir rapidamente para garantir seu futuro financeiro e usa sua influência e conexões para obter favores dos devedores de seu patrão, diminuindo as dívidas deles para que possam ser seus amigos no futuro. Enquanto isso, ele está prejudicando o patrão, que é o líder do sistema em que ele opera.


Da mesma forma, em uma família, o comportamento egoísta ou manipulador de um dos membros pode ter consequências negativas para todo o sistema familiar. Se um membro da família está gastando dinheiro de forma irresponsável, isso pode afetar a estabilidade financeira de toda a família. Se um membro está escondendo dinheiro ou mentindo sobre suas finanças, isso pode minar a confiança e a honestidade que são fundamentais para o funcionamento saudável da família.


Na parábola do mordomo, ele usa sua inteligência e habilidade para garantir um lugar na casa de seus credores, abatendo as dívidas dos devedores de seu senhor, e assim ganhando sua boa vontade. Embora o comportamento do mordomo não seja moralmente correto, a parábola destaca sua astúcia e habilidade financeira. No entanto, a lição principal que podemos tirar dessa parábola é que as relações pessoais são mais importantes do que o dinheiro.


O mordomo foi elogiado pelo seu senhor por sua astúcia, mas Jesus enfatizou que a verdadeira riqueza está nas relações que construímos com as pessoas. Jesus disse: "E eu vos digo: granjeai amigos com as riquezas da injustiça; para que, quando estas vos faltarem, vos recebam eles nos tabernáculos eternos" (Lucas 16:9).


Essa parábola pode ser usada para ilustrar a importância de valorizar as pessoas acima do dinheiro, lembrando-nos de que o verdadeiro valor da vida está nas relações que construímos com as pessoas ao nosso redor. Além disso, ela destaca a importância de estar preparado para o futuro e ser responsável com os recursos que temos. Enquanto o administrador desonesto age de maneira egoísta e manipuladora, ele também está tomando medidas para garantir seu próprio futuro financeiro.


Assim como na parábola, na família é importante ter um planejamento financeiro adequado e ser responsável com o dinheiro para garantir a segurança e o bem-estar de todos os membros. Usando essa parábola para ilustrar a interconexão entre dinheiro e relacionamentos na família, podemos destacar a importância de agir com responsabilidade e integridade em relação ao dinheiro, como o comportamento de um membro pode afetar todo o sistema familiar. Ao considerar esses ensinamentos, podemos trabalhar para construir relações mais saudáveis e financeiramente estáveis em nossas famílias.


A parábola também nos lembra que a confiança é uma parte importante das relações pessoais, e que ela pode ser facilmente quebrada quando alguém age de maneira desonesta. Isso é verdade tanto para o relacionamento entre o administrador e seu senhor, quanto para as relações dentro da família.


A história também mostra que é possível usar a inteligência e a criatividade para resolver problemas financeiros, sem precisar recorrer a comportamentos antiéticos. Assim, podemos aprender com o exemplo do administrador desonesto e buscar soluções inteligentes e honestas para os desafios que enfrentamos em nossas vidas.


Por fim, a parábola nos faz refletir sobre o significado de "sucesso" e "prosperidade". Muitas vezes, esses conceitos são associados apenas ao dinheiro e ao poder. Mas a história nos mostra que a verdadeira prosperidade vem das nossas relações pessoais e da nossa capacidade de sermos bons amigos e membros da comunidade. Ao colocar as pessoas em primeiro lugar, podemos alcançar uma vida mais plena e satisfatória.


Desejo a todos uma ótima semana na Graça.


Valcelí Leite
Nascido em Assis, São Paulo, e atualmente residente em Marília há doze anos, brasileiro. Ele tem sido presidente da ABRATHEO desde 2023 até o presente. Possui graduação em Fisioterapia e é pós-graduado em Acupuntura pela CEATA. Também possui pós-graduação em Terapia Familiar Sistêmica pela Faculdade Iguaçu-PR, Cognitive Behavioral Therapy pelo CBI/Miami-US e Terapia Cognitivo Comportamental pelo Centro Universitário Celso Lisboa/RJ. Além disso, possui um MBA em Teoterapia e Competência Emocional pela Adverbum/PR. Atualmente, atua como Teospicoterapeuta, trabalhando com casais e famílias que enfrentam problemas temporários e precisam de orientação. Ele ministra palestras em todo o Brasil, abordando temas como Educação de Filhos, Internet: um território a ser descoberto pelos pais, Vida Conjugal e A ciência do bem-estar - Evitando a Ansiedade. Anteriormente, ele ocupou o cargo de Superintendente na instituição filantrópica I.E.A.R.C. por 17 anos, onde implantou e gerenciou filiais da instituição em várias regiões do Brasil. Possui experiência na gestão de treinamento de liderança, formação de equipes e palestras motivacionais em quatro estados brasileiros e mais de 30 cidades. Ele também participou e apresentou vários programas de rádio e TV em São Paulo e Salvador. Em Assis, ele implantou uma rádio comunitária e também produziu e gerenciou eventos de grande porte, com mais de 800.000 pessoas, cuidando da divulgação e contratação de prestadores de serviços para esses eventos.
Teoterapeuta - Terapeuta Familiar Sistêmico – Pastor Atendimento a casais e famílias que passam por problemas e dificuldades momentâneas e situações fora de seu controle.
ABT 1.0010-SP
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