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Os ciclos familiares são como as estações da terra, um constante movimento de semear, cultivar e colher. Assim como o agricultor que prepara o solo, planta suas sementes e aguarda pacientemente pelo fruto, as famílias também passam por fases distintas, marcadas por mandatos, traumas e hábitos arraigados. Assim como o agricultor recebe instrução divina sobre como proceder, as famílias também têm a oportunidade de buscar orientação e sabedoria para romper com padrões negativos e construir um futuro mais promissor. No entanto, muitas vezes, os ciclos se repetem de geração em geração, como sulcos abertos no solo que parecem não mudar. É necessário refletir sobre os padrões estabelecidos, questionar as práticas que não trazem frutos positivos e estar aberto às mudanças. Assim como o agricultor escolhe o lugar certo para plantar cada tipo de semente, as famílias precisam identificar as áreas de suas vidas que precisam de cuidado especial e atenção dedicada. Algumas vezes, os ciclos negativos

Os desafios do bem-estar mental na sociedade moderna

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Gostaria de apresentar um trecho do texto de Josué 24:15, que diz: "Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor."


Hoje, a sociedade moderna enfrenta diversos desafios em relação ao bem-estar mental, como apontado por Dr. Richard Davidson, do Center for Healthy Minds na Universidade de Wisconsin-Madison. Esses desafios incluem distrações, solidão, pensamentos negativos recorrentes e perda de propósito na vida.


A distração é uma situação que interrompe os nossos pensamentos e nos faz perder a atenção no momento presente, nas pessoas com quem estamos e no que estamos fazendo. Cada vez mais, as pessoas são distraídas pela alta influência da tecnologia à nossa volta, como televisores, celulares, tablets e relógios inteligentes, entre outros. Um estudo realizado com 2.250 voluntários por meio de um aplicativo que perguntava, de tempos em tempos, o que a pessoa estava fazendo, pensando e sentindo, mostrou que aproximadamente 47% do tempo estamos distraídos e que essa distração coincide com momentos de ansiedade, insatisfação e sofrimento. Esse estudo também revelou que a mente distraída é a causa, e não a consequência, da infelicidade humana.


Outro veneno que tem sido incentivado é a solidão. Não estou me referindo aos momentos de estar sozinho, que devem existir sem problema algum. No entanto, a sociedade tem empurrado as pessoas a viverem sozinhas em apartamentos minúsculos, sem espaço para receber visitas, tendo almoços solitários e com pressa de voltar ao trabalho para ficar sozinho na rede mundial de computadores. Estamos mais conectados, mas cada vez mais distantes uns dos outros.


As estatísticas apresentadas são alarmantes: em alguns países, 76% das pessoas se sentem sós, e em outros, 50% e assim por diante. Isso mostra claramente que, apesar de a população mundial atual ser de cerca de 7,9 bilhões de pessoas (7.900.000.000), muitas delas se sentem sozinhas.


Isso leva a pensamentos negativos recorrentes, que podem ser considerados o maior dos venenos, pois tudo começa na mente e se não controlarmos nossos pensamentos, eles irão nos controlar. O aumento da depressão, dos suicídios, de outros transtornos mentais e de várias enfermidades tem sido observado nos últimos anos em todo o mundo. Além disso, há um aumento em outras doenças não necessariamente relacionadas à saúde mental, como diabetes, doenças cardiovasculares e câncer, que podem ser vinculadas às psicossomáticas.


Existem várias razões para esse aumento, incluindo fatores sociais, econômicos e culturais, bem como mudanças nos estilos de vida e no ambiente em que vivemos. O estresse crônico, a falta de sono adequado, a falta de atividade física, a má alimentação, o consumo de drogas e álcool, a poluição e o isolamento social são apenas alguns exemplos de fatores que podem afetar a nossa saúde mental e física.


Uma mente desconectada na maioria das vezes é ansiosa e infeliz, tornando-se rápida, mas congestionada e nublada, o que pode levar a decisões estratégicas empobrecidas.


E o quarto e último veneno que desejo pontuar, mas não esgotando o assunto é a perda do propósito de vida. Pessoas não conseguem resolver o que quer fazer para si mesmo, mas nunca tem tempo, por não tem tempo para família ou si mesmo, vivem no piloto automático.


Perda de propósito é relacionado com morte prematura, pessoas com 60 anos com baixo propósito de vida são 2 vezes mais suscetíveis a morrer em 5 anos comparados aqueles com propósito maior perdemos o sentido do cristianismo, “quem tem por que viver aguenta quase todo como” Friedrich Nietzsche  filósofo alemão do século XIX, citado por Viktor Frankl – LIVRO: Em Busca de Sentido 1946.


Eclesiastes 3:11 citado pelo sábio diz: “Ele fez tudo apropriado a seu tempo. Também pôs no coração do homem o anseio pela eternidade; mesmo assim este não consegue compreender inteiramente o que Deus fez”. Deveríamos buscar mais nosso futuro, não ficando presos ao passado, olharmos mais ao nosso redor no agora com objetivos concretos para daqui três, quatro, cinco anos.


Os desafios do bem-estar mental na sociedade moderna, destacando a distração, a solidão, os pensamentos negativos recorrentes e a perda de propósito na vida como principais obstáculos para uma vida plena e saudável. A alta influência da tecnologia, a falta de conexão social, o aumento de transtornos mentais e outras doenças relacionadas à saúde física e mental são algumas das causas desses desafios. Para superá-los, é necessário cultivar uma mente consciente e conectada, com propósitos claros e significativos. Buscar o equilíbrio entre as demandas da vida moderna e as necessidades de cuidado pessoal e social é fundamental para a promoção do bem-estar mental e físico.


Desejo a todos uma ótima semana na Graça.

Valcelí Leite
Nascido em Assis, São Paulo, e atualmente residente em Marília há doze anos, brasileiro. Ele tem sido presidente da ABRATHEO desde 2023 até o presente. Possui graduação em Fisioterapia e é pós-graduado em Acupuntura pela CEATA. Também possui pós-graduação em Terapia Familiar Sistêmica pela Faculdade Iguaçu-PR, Cognitive Behavioral Therapy pelo CBI/Miami-US e Terapia Cognitivo Comportamental pelo Centro Universitário Celso Lisboa/RJ. Além disso, possui um MBA em Teoterapia e Competência Emocional pela Adverbum/PR. Atualmente, atua como Teospicoterapeuta, trabalhando com casais e famílias que enfrentam problemas temporários e precisam de orientação. Ele ministra palestras em todo o Brasil, abordando temas como Educação de Filhos, Internet: um território a ser descoberto pelos pais, Vida Conjugal e A ciência do bem-estar - Evitando a Ansiedade. Anteriormente, ele ocupou o cargo de Superintendente na instituição filantrópica I.E.A.R.C. por 17 anos, onde implantou e gerenciou filiais da instituição em várias regiões do Brasil. Possui experiência na gestão de treinamento de liderança, formação de equipes e palestras motivacionais em quatro estados brasileiros e mais de 30 cidades. Ele também participou e apresentou vários programas de rádio e TV em São Paulo e Salvador. Em Assis, ele implantou uma rádio comunitária e também produziu e gerenciou eventos de grande porte, com mais de 800.000 pessoas, cuidando da divulgação e contratação de prestadores de serviços para esses eventos.
Teoterapeuta - Terapeuta Familiar Sistêmico – Pastor Atendimento a casais e famílias que passam por problemas e dificuldades momentâneas e situações fora de seu controle.
ABT 1.0010-SP
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