Os ciclos familiares são como as estações da terra, um constante movimento de semear, cultivar e colher. Assim como o agricultor que prepara o solo, planta suas sementes e aguarda pacientemente pelo fruto, as famílias também passam por fases distintas, marcadas por mandatos, traumas e hábitos arraigados. Assim como o agricultor recebe instrução divina sobre como proceder, as famílias também têm a oportunidade de buscar orientação e sabedoria para romper com padrões negativos e construir um futuro mais promissor. No entanto, muitas vezes, os ciclos se repetem de geração em geração, como sulcos abertos no solo que parecem não mudar. É necessário refletir sobre os padrões estabelecidos, questionar as práticas que não trazem frutos positivos e estar aberto às mudanças. Assim como o agricultor escolhe o lugar certo para plantar cada tipo de semente, as famílias precisam identificar as áreas de suas vidas que precisam de cuidado especial e atenção dedicada. Algumas vezes, os ciclos negativos
Ser, fazer e ter na psicanálise.
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Na complexidade da existência, nos deparamos frequentemente com o desafio de equilibrar as exigências inerentes à vida, o anseio por conquistas externas e a constante busca pela transformação interna. As três unções de Davi, narradas com fascínio na Bíblia, transcendem a mera narrativa, proporcionando insights profundos sobre a intricada teia que une o ser, o fazer e o ter. Neste artigo, adentraremos nas profundezas dessa saga sagrada, buscando compreender como os princípios da teopsicoterapia junguiana iluminam a jornada de desenvolvimento pessoal, onde a cultura do ser, fazer e ter emerge como um fio condutor crucial.
A primeira unção que poderíamos falar de "Ser Firme no Chamado Divino", aprendemos com Davi que mesmo diante da falta de reconhecimento em sua própria casa, ele permaneceu fiel ao chamado de Deus. Essa fidelidade ao propósito divino é um princípio fundamental da teopsicoterapia junguiana. Assim como o apóstolo Paulo, que foi fiel à visão que recebeu, somos desafiados a discernir o propósito de Deus para nós e a não nos encolhermos diante da falta de reconhecimento humano.
A teopsicoterapia junguiana nos ensina que a verdadeira realização começa com a transformação interna, cultivando o ser, antes mesmo de nos lançarmos no fazer e ter.
Já na segunda unção que Davi recebeu, poderiamos nominar como: "Agir em Meio às Batalhas e Desafios", revela que, mesmo em meio a batalhas e adversidades, Davi foi reconhecido pela tribo de Judá. Sua jornada foi marcada por desafios, perseguições e a superação de obstáculos. Nesse contexto, a teopsicoterapia junguiana destaca a importância de enfrentar as sombras internas, simbolizadas pelo espírito maligno em Saul, para alcançar a verdadeira realização.
A mensagem de Jesus, que nos assegura paz em meio às aflições, ressoa com a perspectiva da teopsicoterapia junguiana. A salvação da alma, o cerne do ensinamento de Cristo, está intrinsecamente ligada à transformação interna em face dos desafios externos.
E a ultima unção que Davi recebe: "Conquistando o Reconhecimento Pelo Ser Autêntico", é reconhecido pelo povo como pastor de Israel. Aqui, a teopsicoterapia junguiana encontra eco na ideia de que a verdadeira conquista ocorre quando somos reconhecidos por aquilo que está intrinsecamente dentro de nós. Davi praticava a filosofia do Ser, Fazer, Ter, onde o desenvolvimento pessoal precede as realizações externas.
A Filosofia do Ser, Fazer, Ter na Teopsicoterapia Junguiana
A expressão "Ser, Fazer, Ter" encontra ressonância na teopsicoterapia junguiana, onde a transformação interna é a base para a ação e as conquistas externas. O processo é delineado claramente:
Ser (Transformação Interna): A renovação da mente e a identidade em Cristo são fundamentais para a teopsicoterapia junguiana. A mudança interna precede qualquer ação externa.
Fazer (Ação em Conformidade com a Fé): O desenvolvimento pessoal encontra expressão prática nas obras, conforme destaca a Escritura. A ação é um reflexo da transformação interna.
Ter (Confiança nas Provisões Divinas): A busca pelo Reino de Deus e a confiança nas provisões divinas são os alicerces para alcançar as realizações externas.
Gostaria de concluir mostrando que a jornada de Davi, marcada pelas três unções, reflete uma sucessão de crescimento — da família à tribo e finalmente à nação. Essa narrativa, quando interpretada à luz da teopsicoterapia junguiana, destaca a importância da cultura do ser, fazer e ter na busca pela verdadeira realização. À medida que cultivamos nosso ser interior, agimos em conformidade com a fé e confiamos nas provisões divinas, encontramos um caminho para a plenitude e a autenticidade.
Que possamos, assim como Davi, abraçar a jornada de transformação, reconhecendo que a verdadeira conquista começa no âmago de nosso ser. Que a cultura do ser, fazer e ter seja um guia em nossa busca pela realização integral.
Desejo a você e sua família uma semana na Graça.
Nascido em Assis, São Paulo, e atualmente residente em Marília há doze anos, brasileiro. Ele tem sido presidente da ABRATHEO desde 2023 até o presente. Possui graduação em Fisioterapia e é pós-graduado em Acupuntura pela CEATA. Também possui pós-graduação em Terapia Familiar Sistêmica pela Faculdade Iguaçu-PR, Cognitive Behavioral Therapy pelo CBI/Miami-US e Terapia Cognitivo Comportamental pelo Centro Universitário Celso Lisboa/RJ. Além disso, possui um MBA em Teoterapia e Competência Emocional pela Adverbum/PR. Atualmente, atua como Teospicoterapeuta, trabalhando com casais e famílias que enfrentam problemas temporários e precisam de orientação. Ele ministra palestras em todo o Brasil, abordando temas como Educação de Filhos, Internet: um território a ser descoberto pelos pais, Vida Conjugal e A ciência do bem-estar - Evitando a Ansiedade. Anteriormente, ele ocupou o cargo de Superintendente na instituição filantrópica I.E.A.R.C. por 17 anos, onde implantou e gerenciou filiais da instituição em várias regiões do Brasil. Possui experiência na gestão de treinamento de liderança, formação de equipes e palestras motivacionais em quatro estados brasileiros e mais de 30 cidades. Ele também participou e apresentou vários programas de rádio e TV em São Paulo e Salvador. Em Assis, ele implantou uma rádio comunitária e também produziu e gerenciou eventos de grande porte, com mais de 800.000 pessoas, cuidando da divulgação e contratação de prestadores de serviços para esses eventos.
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